Depois da redução dos investimentos no setor por causa da queda na receita com as multas de trânsito (em boa parte pela retenção de parte da arrecadação pelo governo do Estado), a Prefeitura de Joinville resolveu abrir concorrência para contratar serviços de sinalização, em grande medida bancados pelas infrações de trânsito. Está previsto registro de preços até o montante de R$ 5,3 milhões.
A licitação de grade porte anterior, feita em 2016, previu R$ 2,1 milhões. O Detrans espera a liberação de uma quantia próxima de R$ 20 milhões para usar, em pelo menos uma fatia expressiva, na sinalização. No primeiro semestre, R$ 145 mil da receita das multas foi para sinalizar as ruas. No mesmo período do ano passado, o montante chegou a R$ 808 mil.
O prefeito Udo Dohler também alega a necessidade de repasse dos recursos para a retomada da sinalização de forma mais consistente. Mas a liberação ainda está na dependência da retomada do convênio do trânsito com o Estado, ainda não totalmente efetivada porque faltam assinaturas.
A rotatividade no mercado de trabalho formal (CLT) em Joinville caiu nos últimos cinco anos, ainda que continue elevada. Em 2014, antes da crise, as 6,2 mil vagas criadas foram resultado de 65,9 mil admissões e 59,7 mil demissões.
Neste primeiro semestre de 2019, até surgiu um número maior de empregos, mais de 6,7 mil, mas com 52,8 mil contratações de 46 mil demissões. O perfil das demissões também se alterou: antes, de cada 100 saídas, 40 eram espontâneas, isto é, solicitadas pelos empregados; agora são 33.
A retomada do contorno ferroviário de Joinville depende da conclusão do plano ambiental básico, do estudo do componente indígena, do inventário florestal e do projeto arqueológico. Ou seja, os planos de lançar a licitação das obras no segundo semestre de 2019 estão ficando distantes. E nem se sabe se será possível em 2020.
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