
A dispensa de licitação é um processo legal que permite que o governo realize contratações sem a necessidade de um processo licitatório tradicional.
Esse mecanismo existe para garantir agilidade nas contratações públicas, especialmente em situações emergenciais ou quando a própria licitação traria prejuízos à administração pública.
Imagine que você é um gestor público e precisa resolver um problema urgente. Uma forte tempestade danificou a estrutura de uma escola, tornando o prédio inseguro para os alunos.
Você pode esperar todo o processo de licitação tradicional, que pode levar semanas ou meses, ou pode agir rapidamente para contratar uma empresa especializada e resolver o problema quanto antes. Nesse caso, entra a dispensa de licitação.
Exemplos de situações emergenciais:
- Uma enchente destrói pontes e estradas em uma cidade, exigindo reparos imediatos.
- Um hospital público tem um surto de infecção e precisa comprar medicamentos adicionais com urgência.
- Um prédio público sofre um incêndio e precisa de uma reforma estrutural para evitar desabamentos.
Exemplos de situações em que a própria licitação traria prejuízo:
- Compra de alimentos para um evento não programado;
- Um equipamento essencial para o funcionamento de um hospital quebra, e a demora na reposição pode comprometer o atendimento dos pacientes.
Em quais situações o governo pode comprar sem licitação pública?
Acontece em algumas situações específicas previstas na legislação, garantindo maior agilidade e eficiência nas contratações. Abaixo, explicamos os principais casos em que isso pode acontecer:
1. Contratação de Baixo Valor
Quando o valor da aquisição está dentro dos limites estabelecidos pela lei, a administração pode optar pela dispensa de licitação para facilitar a compra de bens e serviços e obras e serviços de engenharia.
Essa medida visa evitar burocracias desnecessárias para contratações pequenas.
Exemplo: um município precisa comprar materiais de escritório para uma escola pública e o valor total da aquisição é inferior ao limite permitido por lei.
Nesse caso, a prefeitura pode realizar a compra diretamente com um fornecedor, sem necessidade de abrir um processo licitatório.
2. Emergência ou Calamidade Pública
Situações que representam risco iminente à população, patrimônio ou serviços públicos exigem uma resposta rápida do governo. Nesses casos, a licitação tradicional poderia atrasar a solução do problema, por isso, a dispensa é autorizada.
Exemplo: após fortes chuvas, uma cidade sofre com deslizamentos de terra que bloqueiam estradas e colocam moradores em risco.
Para restabelecer o tráfego e garantir segurança, a prefeitura pode contratar diretamente uma empresa para realizar a remoção dos escombros e reconstrução emergencial.
3. outras situações de dispensa de licitação
- Falta de propostas válidas ou interessados
Quando não há propostas válidas ou interessados em uma licitação, a administração pública pode dispensar a licitação e seguir com a contratação de forma ágil.
- Propostas com preços incompatíveis
Se as propostas recebidas tiverem preços muito acima dos praticados no mercado ou dos valores estabelecidos pelo órgão, a licitação pode ser deserta, permitindo a dispensa.
- Garantia técnica e componentes específicos
A dispensa pode ser aplicada quando serviços ou produtos, essenciais para a continuidade de um projeto ou equipamento, são necessários e não há outros fornecedores para atendê-los.
- Produtos para pesquisa e desenvolvimento
Para produtos necessários em pesquisas e obras de engenharia, com valor inferior a R$ 376.000,00, a dispensa de licitação pode ser aplicada, visando agilizar processos inovadores.
- Alimentos perecíveis
Para a compra de alimentos perecíveis, a dispensa é permitida, garantindo compras rápidas devido à validade limitada desses produtos.
- Obras de arte e objetos históricos
Na compra ou restauração de obras de arte ou objetos históricos autênticos, a licitação pode ser dispensada, considerando a necessidade de conhecimento especializado.
- Medicamentos para doenças raras
A dispensa de licitação pode ser aplicada na aquisição de medicamentos para doenças raras, garantindo acesso rápido e eficaz ao tratamento.
- Segurança nacional
Em situações que envolvam segurança nacional, a dispensa de licitação é permitida para garantir rapidez e eficácia em ações emergenciais.
Quais os valores limites da dispensa de licitação?
Para garantir a transparência e evitar abusos, há limites de valores que determinam quando essa contratação pode ser feita.
Atualmente, os valores para dispensa de licitação estão definidos na Lei nº 14.133/2021, o novo marco legal das contratações públicas. Esses limites variam de acordo com o tipo de aquisição e a natureza do contrato.
Limites de valor para dispensa de licitação
De acordo com o artigo 75 da Lei 14.133/2021, os valores limites para a dispensa de licitação são os seguintes:
- Contratação de obras e serviços de engenharia e serviços de manutenção de veículos automotores: até R$ 125.451,15;
- Aquisição de bens e contratação de outros serviços: até R$ 62.725,59.
Acima desses valores, a contratação deve obrigatoriamente ocorrer por meio de um processo licitatório formal.

A importância da atualização dos valores
Os valores da dispensa de licitação foram reajustados com a nova lei, substituindo os limites anteriores da Lei nº 8.666/1993, que já estavam defasados. Esse ajuste permite que órgãos públicos realizem compras e contratações de menor porte com mais agilidade, sem burocracias excessivas.
Além disso, a Lei 14.133/2021 prevê a atualização monetária periódica desses limites, o que evita que a inflação reduza a efetividade da dispensa de licitação ao longo do tempo.
Os valores são atualizados anualmente. Você pode conferir a tabela completa para o ano de 2025 no artigo: Valores de licitação em 2025.
Onde encontrar oportunidades de Dispensa de Licitação?
As oportunidades podem ser encontradas em portais oficiais do governo, como:
- Diários Oficiais;
- Plataformas eletrônicas de compras governamentais;
- Software de automação de licitações como o eLicitação.
Como participar de uma Dispensa de Licitação?
Para participar, siga os seguintes passos:
1 – Identifique as necessidades do órgão público
O primeiro passo é entender quais produtos ou serviços o governo precisa e verificar se sua empresa pode atendê-los. Acompanhe os editais e avisos de contratações diretas publicados nos portais de compras governamentais.
Dica: utilize ferramentas como o PNCP (Portal Nacional de Contratações Públicas) e portais estaduais e municipais para monitorar oportunidades de dispensa de licitação. Softwares especializados podem ajudar a filtrar e encontrar os melhores negócios para sua empresa.
2 – Verifique se sua empresa atende aos requisitos
Cada contratação possui critérios específicos. Antes de enviar sua proposta, confira se sua empresa atende a todos os requisitos exigidos, como:
- Estar com o CNPJ regularizado e em situação ativa na Receita Federal;
- Ter certidões negativas (tributárias, trabalhistas e previdenciárias) em dia;
- Possuir capacidade técnica e experiência para fornecer o produto ou serviço solicitado;
- Atender a exigências adicionais, caso o edital especifique.
Exemplo: se sua empresa deseja fornecer materiais hospitalares, pode ser necessário apresentar certificações da Anvisa.
3. Realize o cadastro nos Sistemas de Compras Governamentais
Para participar de uma dispensa de licitação eletrônica, sua empresa precisa estar cadastrada nos sistemas utilizados pelo governo. Os principais são:
Compras.gov.br (antigo Comprasnet) – Plataforma federal para compras públicas.
SIGA-RJ, e-Compras PR, Licitações-e (BB) – Plataformas estaduais e municipais.
Dica: faça seu cadastro antecipadamente! Algumas plataformas exigem aprovação e validação de documentos, o que pode levar alguns dias.
4 – Envie sua proposta dentro do prazo estabelecido
Assim que encontrar uma oportunidade compatível com o seu negócio, leia atentamente o edital e prepare sua proposta comercial. Alguns pontos importantes:
- Descrição detalhada do produto ou serviço ofertado, conforme exigências do edital;
- Preço competitivo, baseado em pesquisas de mercado e histórico de compras públicas;
- Prazo de entrega viável para evitar penalidades em caso de atraso;
- Documentação completa, conforme solicitado pelo órgão público.
Fique atento: o governo pode exigir negociações ou esclarecimentos antes de fechar a contratação. Fique disponível para responder às dúvidas e ajustar sua proposta, se necessário.

Quais são as etapas da dispensa de licitação?
Embora o procedimento seja mais ágil do que uma licitação tradicional, ele não ocorre de maneira automática. Há um fluxo a ser seguido, e cada etapa tem um papel fundamental na validação e legalidade da contratação.
A seguir, veja como funciona a dispensa de licitação e quais são os principais passos envolvidos.
1. Identificação da necessidade
O primeiro passo é o órgão público identificar que precisa adquirir um bem ou serviço. Essa necessidade pode surgir por diversos motivos, como a urgência de um reparo, a compra de materiais para o funcionamento de um setor ou a prestação de um serviço essencial.
2. Análise do enquadramento legal
Nem toda contratação pode ser feita por dispensa de licitação. A administração pública deve verificar se o caso se encaixa em uma das hipóteses legais, como:
- Contratação de baixo valor, dentro dos limites estabelecidos pela Lei 14.133/2021.
- Emergência ou calamidade pública, quando há risco iminente e a demora na contratação pode causar prejuízos graves.
- Outras hipóteses previstas na legislação, como a contratação de fornecedor exclusivo ou credenciamento de prestadores de serviço.
3. Formalização da demanda
Após a confirmação da necessidade e do enquadramento legal, a administração pública formaliza a demanda. Isso pode incluir justificativas internas e documentos que demonstrem a urgência ou a necessidade da contratação direta.
4. Estudo Técnico Preliminar e estimativa de despesas
Em alguns casos, é necessário elaborar um Estudo Técnico Preliminar (ETP) para analisar a viabilidade da contratação. Além disso, é feita uma pesquisa de mercado para estimar o custo da aquisição, garantindo que os valores sejam compatíveis com os preços praticados.
5. Elaboração do Termo de Referência
O Termo de Referência detalha os critérios da contratação, como as especificações do bem ou serviço, os requisitos de qualidade e as condições de entrega. Esse documento é essencial para garantir que a aquisição atenda às necessidades do órgão público.
6. Parecer técnico e jurídico
Antes da contratação, um parecer técnico e jurídico pode ser emitido para validar a legalidade e a viabilidade da dispensa de licitação. Essa análise reduz o risco de irregularidades e garante que a contratação esteja de acordo com as normas vigentes.
7. Justificativa da escolha do fornecedor e do preço
O órgão contratante deve apresentar uma justificativa para a escolha do fornecedor e para os valores acordados. Isso evita contratações direcionadas e comprova que a decisão foi tomada com base em critérios técnicos e econômicos.
8. Aprovação da autoridade competente
A contratação por dispensa de licitação deve ser aprovada pela autoridade competente dentro do órgão público. Essa aprovação confirma que o processo seguiu todas as exigências legais.
9. Publicação no Diário Oficial e no PNCP
Mesmo sendo uma contratação direta, a transparência é fundamental. Por isso, a administração pública deve publicar a dispensa de licitação no Diário Oficial e no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP). Isso permite que qualquer cidadão ou empresa interessada acompanhe as contratações realizadas pelo governo.
10. Assinatura do contrato
Com todas as etapas concluídas, o contrato é formalizado e assinado pelas partes. Dependendo do valor e do objeto da contratação, o instrumento contratual pode ser um termo de contrato ou outro documento equivalente.
Qual a diferença entre dispensa de licitação e contratação direta?
A contratação direta é o termo genérico para compras sem licitação, incluindo tanto a dispensa de licitação quanto a inexigibilidade de licitação.
Quem pode se beneficiar da Dispensa de Licitação?
- MEI pode participar da dispensa de licitação? Sim, MEIs podem vender para o governo através da dispensa.
- Como saber se minha empresa pode vender para o governo por meio de dispensa? Acesse os editais e as oportunidades nos portais oficiais.
Existe disputa na Dispensa Eletrônica?
A dispensa eletrônica é um dos formatos de contratação direta mais utilizados atualmente pelo governo para aquisições de menor valor, garantindo transparência e competitividade.
No entanto, ao contrário do que muitos pensam, esse modelo pode envolver disputa entre os fornecedores interessados, dependendo do tipo de dispensa adotada.
Como funciona a disputa na dispensa eletrônica?
Em alguns casos, a dispensa de licitação ocorre sem concorrência, quando há um único fornecedor qualificado ou quando a compra se encaixa em uma das hipóteses previstas na legislação.
No entanto, no modelo eletrônico, especialmente em contratações de bens e serviços comuns, o processo pode envolver uma fase de lances semelhante a um pregão eletrônico.
Nessa situação, os fornecedores cadastrados podem enviar suas propostas e, dentro do prazo estabelecido, fazer lances para oferecer melhores condições ao governo.
Esse mecanismo aumenta a competitividade e permite que a administração pública consiga melhores preços.
Quando ocorre a disputa na dispensa eletrônica?
A disputa acontece principalmente em casos de dispensa eletrônica por valor, ou seja, quando a contratação se enquadra nos limites estabelecidos pela legislação, mas há múltiplos fornecedores aptos a atender à demanda.
Nesse modelo, a administração pública abre uma oportunidade de compra no sistema, e os interessados podem enviar suas ofertas.
Estratégia de lances na dispensa eletrônica
O período de lances na dispensa eletrônica geralmente ocorre em uma janela de tempo específica com tempo mínimo de 6h e máximo de 10h.
Durante esse período, o fornecedor tem a oportunidade de ajustar sua proposta conforme os lances dos concorrentes. Muitas vezes, o fornecedor não precisa ficar o tempo todo monitorando a disputa.
Com uma boa estratégia de ajustes, é possível realizar lances de maneira eficiente, maximizando a probabilidade de vitória.
Lembre-se de que o processo de disputa eletrônica exige agilidade, mas também análise de preço, competitividade e avaliação constante das ofertas concorrentes.
A melhor estratégia de lance envolve um ajuste ponderado, equilibrando o valor oferecido com a necessidade de ser competitivo, sem comprometer o lucro da sua empresa.
O melhor momento para dar lance na dispensa eletrônica
Uma das particularidades da dispensa eletrônica é que ela segue um modelo diferente do pregão eletrônico.
Ao contrário do pregão eletrônico, onde a plataforma pode permitir uma prorrogação de até 2 minutos após o último lance, a dispensa eletrônica não oferece essa prorrogação.
Isso significa que o vencedor será o fornecedor que apresentar o menor valor dentro do período estipulado para os lances. Portanto, uma das estratégias mais eficazes é realizar lances nos últimos segundos do período de disputa.
A vantagem de lançar sua proposta nos momentos finais é que isso minimiza o risco de outros concorrentes reagirem rapidamente a um lance seu.
No entanto, é preciso ter atenção: o momento do seu lance precisa ser calculado, pois não há espaço para prorrogações.
Se o seu lance for bem posicionado nos últimos segundos, você poderá garantir o melhor valor, sem dar chance para os outros competidores ajustarem suas ofertas a tempo.
Quanto tempo dura a disputa na dispensa eletrônica?
A duração da disputa em uma dispensa eletrônica pode começar às 8h da manhã e pode se estender até às 18h do mesmo dia. Esse intervalo de tempo permite que os fornecedores interessados apresentem suas propostas e, caso haja a possibilidade de lances, ajustem suas ofertas conforme a dinâmica da disputa.
É importante destacar que, para participar da dispensa eletrônica, é necessário realizar um cadastro prévio no sistema de compras governamentais. A liberação do cadastro acontece em 3 dias úteis antes do início da disputa.

Quais são as fases da dispensa eletrônica?
A seguir, vamos detalhar as fases da dispensa eletrônica, de forma clara e objetiva, para que você possa entender como ela funciona e como sua empresa pode se beneficiar desse processo.
1. Apresentação da Proposta
A primeira fase da dispensa eletrônica é a apresentação da proposta. Durante esse estágio, os fornecedores interessados devem registrar suas propostas no sistema eletrônico designado pelo órgão público responsável. Essa fase é crucial, pois define o ponto de partida para o processo de negociação.
Ao apresentar sua proposta, o fornecedor deve observar com atenção todos os requisitos exigidos no termo de referência e nas condições do edital. Essas condições podem incluir critérios técnicos, prazos de entrega e especificações do produto ou serviço a ser fornecido. A proposta deve estar completa, com todos os documentos e informações necessários para garantir que sua empresa atenda a todas as exigências estabelecidas.
2. Fase de Lances
Após a apresentação inicial das propostas, a próxima fase é a disputa de lances, que ocorre dentro de um horário previamente determinado. Geralmente, o período de lances pode durar entre 8h e 18h.
Neste momento, os fornecedores têm a oportunidade de apresentar lances menores que o valor da proposta inicial, a fim de melhorar sua posição na disputa. O objetivo aqui é ser o mais competitivo possível, sem comprometer a qualidade do serviço ou produto oferecido.
O fator tempo é extremamente importante nesta fase. Como as disputas são realizadas em tempo real, os fornecedores precisam ser ágeis ao oferecer seus lances. A estratégia de realizar lances no último segundo pode ser um diferencial, mas é preciso estar atento ao horário de encerramento da disputa, pois a prorrogação de 2 minutos, como ocorre no pregão eletrônico, não é permitida na dispensa eletrônica.
3. Julgamento
Após o período de lances, a fase seguinte é o julgamento das propostas. O órgão responsável pela licitação irá analisar as propostas apresentadas e avaliar a viabilidade de cada uma, considerando tanto os preços quanto as condições oferecidas. O julgamento leva em conta a documentação apresentada, o atendimento aos requisitos técnicos e o preço final proposto.
Neste momento, é importante que sua empresa tenha demonstrado não apenas o melhor preço, mas também a qualidade e a capacidade de entregar o que foi prometido. O órgão público fará uma avaliação detalhada de cada proposta para garantir que o vencedor do processo seja o fornecedor mais adequado.
4. Habilitação
Depois que o órgão público realiza o julgamento das propostas, inicia-se a fase de habilitação. Nesse momento, os fornecedores cujas propostas foram selecionadas devem apresentar uma série de documentos para comprovar sua idoneidade jurídica, fiscal e trabalhista, entre outros.
Esses documentos variam conforme o tipo de contratação, mas, em geral, incluem certidões de regularidade fiscal, comprovação de capacidade técnica e, quando necessário, documentos relacionados à conformidade com normas de segurança e qualidade. O objetivo é assegurar que o fornecedor selecionado esteja em conformidade com todas as exigências legais e regulamentares.
5. Adjudicação e Homologação
Após a habilitação, o próximo passo é a adjudicação. Nessa fase, o órgão responsável pela licitação formaliza a escolha do vencedor, atribuindo-lhe o direito de firmar o contrato. A adjudicação é, basicamente, a decisão de quem será o fornecedor contratado.
Logo após, ocorre a homologação, que é a formalização e validação do processo licitatório como um todo. A homologação é realizada pela autoridade competente do órgão público, confirmando que todas as etapas foram cumpridas de acordo com a lei e que o processo foi conduzido de maneira transparente e legal.
6. Assinatura do Contrato
Por fim, a última etapa da dispensa eletrônica é a assinatura do contrato. Após a homologação, o fornecedor vencedor assina o contrato com o órgão público, oficializando o compromisso de fornecer os bens ou serviços conforme estabelecidos nas condições da licitação. O contrato especifica todos os detalhes da entrega, como prazos, valores e as obrigações de ambas as partes.
O contrato é o documento que formaliza a relação jurídica entre o governo e o fornecedor, garantindo que todas as condições acordadas durante o processo licitatório sejam cumpridas.
Dispensa de Licitação e Inexigibilidade: diferenças principais
A dispensa de licitação permite à administração pública contratar sem licitação em situações específicas, mas com possibilidade de competição entre fornecedores. Já a inexigibilidade de licitação ocorre quando não há competição viável, como em casos de fornecedor exclusivo ou serviços altamente especializados.
Diferenças principais:
- Dispensa de Licitação: a competição ainda é possível, mas é dispensada por questões como valor baixo ou urgência.
- Inexigibilidade de Licitação: não há competição, pois o bem ou serviço é único ou exclusivo, como em contratos com profissionais de notório saber.
Exemplos:
- Dispensa: uma prefeitura contrata uma empresa para realizar serviços de limpeza após uma tempestade, com valor baixo e urgência, permitindo a dispensa da licitação.
- Inexigibilidade: uma universidade contrata um especialista único para um curso de pós-graduação, sem concorrência, devido à natureza exclusiva da sua expertise.
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Conclusão
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