
Participar de licitações públicas é uma estratégia poderosa para ampliar o faturamento de empresas de todos os portes.
O setor público movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano em contratações, tornando-se um mercado atrativo e, muitas vezes, mais estável que o setor privado.
No entanto, essa oportunidade vem acompanhada de um grande desafio: entender e seguir à risca as regras estabelecidas pelo edital e pela legislação vigente.
Mesmo empresas experientes cometem erros em licitações. E o resultado disso pode ser devastador: desclassificação, perda de tempo e dinheiro, comprometimento da imagem da empresa e até penalidades legais. Por isso, neste artigo, vamos listar os principais erros cometidos por empresas em licitações públicas e, mais importante, como você pode evitá-los para aumentar suas chances de sucesso.
- Por que os erros em licitações são tão comuns?
- 1. Desconhecimento ou leitura superficial do edital
- 2. Falhas na documentação
- 3. Proposta mal elaborada ou com falhas
- 4. Composição de preços errada
- 5. Excesso de confiança ou pressa para participar
- 6. Desconhecimento da legislação (especialmente da Nova Lei de Licitações)
- 7. Falta de planejamento operacional para executar o contrato
- 8. Erros em lances e disputa de preços
- 9. Ausência de controle de prazos e rotinas
- 10. Falta de persistência
- Conclusão: Errar é comum. Persistir no erro é opcional.
- Dê o próximo passo com segurança: Curso Gratuito de Licitações
Por que os erros em licitações são tão comuns?
Boa parte dos erros ocorre por desatenção, falta de capacitação, excesso de pressa ou despreparo técnico e jurídico.
Diferente do setor privado, vender para o governo exige um conjunto de habilidades que vão desde a análise detalhada do edital até a execução eficiente do contrato.
Empresas que encaram o processo licitatório de forma amadora ou desorganizada acabam ficando pelo caminho.
Este conteúdo é um guia completo para que você não cometa os mesmos erros — e possa se destacar no mercado público.
1. Desconhecimento ou leitura superficial do edital
O edital é o documento que rege todo o processo licitatório.
Nele estão todas as regras, exigências, prazos, condições de entrega, critérios de julgamento e documentação necessária. Ignorar o edital, deixar de ler os anexos ou confiar apenas no “achismo” é o erro mais comum — e mais perigoso.
Como evitar:
- Leia o edital completo e com atenção.
- Destaque os pontos mais sensíveis, como exigências técnicas e condições de habilitação.
- Crie um checklist com os requisitos.
- Se tiver dúvidas, solicite esclarecimentos formais ao órgão público dentro do prazo previsto.
2. Falhas na documentação
Certidões vencidas, documentos com erros ou omissões, declarações genéricas ou atestados mal formatados estão entre os principais motivos de desclassificação.
A empresa pode ter a melhor proposta do mundo, mas se a documentação estiver irregular, será eliminada sumariamente.
Como evitar:
- Tenha um controle rigoroso de prazos de validade dos documentos.
- Mantenha uma pasta atualizada com toda a documentação padrão.
- Releia todos os itens de habilitação e confira se está tudo conforme o exigido.
- Prepare-se para emitir ou renovar certidões sempre que necessário.
3. Proposta mal elaborada ou com falhas
Mesmo após passar pela fase de habilitação, muitas empresas são desclassificadas porque a proposta técnica ou comercial contém erros — desde valores errados até omissões de informações exigidas no edital.
Como evitar:
- Use modelos padronizados, mas sempre adaptando para cada edital.
- Revise os dados com atenção (prazos, marcas, condições de pagamento, CNAE, dados bancários, etc.).
- Não subestime exigências como prazos de garantia ou critérios de sustentabilidade, que podem pontuar na avaliação.
4. Composição de preços errada
Talvez o erro mais “caro” seja montar a composição de preços de forma errada, negligenciando custos indiretos, logística, encargos, tributos ou até mesmo a margem de lucro. O resultado pode ser um contrato que gera prejuízo ou que se torne inviável de executar.
Como evitar:
- Faça uma planilha detalhada com todos os custos envolvidos.
- Inclua custos fixos, variáveis, diretos e indiretos.
- Simule diferentes cenários de execução (atrasos, aumento de insumos, deslocamento).
- Use ferramentas de precificação ou consulte especialistas em composição de custos.
5. Excesso de confiança ou pressa para participar
A ansiedade por “ganhar logo uma licitação” faz muitas empresas se precipitarem. Elas entram em editais sem analisar corretamente a demanda, sem calcular bem os riscos ou sem saber se têm estrutura para atender.
Como evitar:
- Avalie cada edital como um projeto. Não participe de tudo.
- Planeje sua entrada no mercado público com foco.
- Priorize qualidade e constância em vez de volume.
6. Desconhecimento da legislação (especialmente da Nova Lei de Licitações)
Com a entrada em vigor da Lei 14.133/2021, várias regras mudaram. Persistir em práticas baseadas nas normas antigas (como a Lei 8.666/93) pode gerar erros e até punições.
Como evitar:
- Estude a nova lei com atenção.
- Participe de treinamentos e cursos atualizados.
- Mantenha um profissional ou assessoria jurídica com conhecimento em licitações.
7. Falta de planejamento operacional para executar o contrato
Muitas empresas focam apenas em vencer a licitação — e esquecem que o desafio real começa após a assinatura do contrato. Sem equipe, fornecedores, estoque ou logística definida, o risco de descumprimento é alto.
Como evitar:
- Tenha um plano operacional antes mesmo de participar.
- Monte parcerias com fornecedores confiáveis.
- Estruture um time capaz de acompanhar a execução.
8. Erros em lances e disputa de preços
No calor de uma disputa eletrônica, é comum ver empresas oferecendo lances irresponsáveis, influenciadas por concorrentes que nem sempre têm capacidade de execução. O resultado pode ser um contrato perdido ou um processo por inexequibilidade.
Como evitar:
- Defina um preço mínimo de segurança antes da disputa.
- Não entre em “guerra de lances” sem estratégia.
- Conheça bem os critérios de julgamento e o histórico de preços daquele órgão.
9. Ausência de controle de prazos e rotinas
Outro erro simples, mas recorrente, é perder o prazo para enviar proposta, responder questionamentos ou comparecer a sessões. Às vezes, uma falha humana basta para perder um processo promissor.
Como evitar:
- Use ferramentas de gestão de tarefas e alertas.
- Crie um calendário de licitações.
- Organize sua rotina com processos bem definidos.
10. Falta de persistência
Muitas empresas desistem após participar de uma ou duas licitações sem sucesso. Elas não entendem que esse mercado exige consistência e curva de aprendizado.
Como evitar:
- Encare cada participação como aprendizado.
- Analise os editais vencidos, veja os vencedores, entenda o porquê.
- Melhore continuamente sua estratégia.
Conclusão: Errar é comum. Persistir no erro é opcional.
O sucesso em licitações depende de conhecimento, preparo e estratégia.
Evitar os erros mais comuns é o primeiro passo para aumentar suas chances de vitória e crescer com segurança no setor público. Mais do que isso: empresas bem preparadas conseguem não apenas vencer, mas manter contratos sustentáveis e duradouros com a Administração Pública.
Lembre-se: a cada edital existe uma nova chance de fazer melhor. E você não precisa enfrentar tudo isso sozinho.
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